Israel celebra nações que abriram embaixadas em jerusalém

Altos funcionários e embaixadores israelenses do mundo todo se reúnem no Knesset de Israel para a Cerimônia de Homenagem à Embaixada de Jerusalém em homenagem ao Dia de Jerusalém, 28 de maio de 2025. Foto de Amelie Botbol.

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O governo de Israel considera a transferência de embaixadas para Jerusalém um passo justo e correto, segundo Meir Porush, ministro de Assuntos de Jerusalém e Herança Judaica

Na quarta-feira, autoridades israelenses e embaixadores de vários países se reuniram no Knesset, o parlamento de Israel, para a Cerimônia de Tributo às Embaixadas em Jerusalém, em comemoração ao Dia de Jerusalém. O evento, organizado pelo Centro Katz de Política Aplicada e pelo Grupo de Jerusalém do Knesset, homenageou os países que já transferiram suas embaixadas para a capital de Israel e aqueles que planejam fazer o mesmo.

“Jerusalém não é apenas uma data no calendário. É a prova de que o povo judeu voltou para sua terra, está unido em sua capital e está determinado a permanecer aqui para sempre”, disse o parlamentar Dan Illouz, do partido Likud, durante a abertura do evento.

Illouz destacou que reconhecer Jerusalém como capital de Israel não é apenas um gesto político, mas uma aceitação da realidade. “Em um mundo onde reconhecer a verdade exige coragem, agradecemos aos países que fizeram essa escolha”, afirmou. Ele também mencionou o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que revelou a intenção do grupo de tomar Jerusalém, uma cidade de grande importância simbólica, religiosa e nacional para os judeus.

“Jerusalém é o coração do povo judeu, a capital do nosso país, o símbolo da nossa soberania e o centro da nossa fé. Nunca abriremos mão de Jerusalém”, declarou Illouz.

Atualmente, Estados Unidos, Guatemala, Honduras, Kosovo, Papua-Nova Guiné e Paraguai possuem embaixadas em Jerusalém. Argentina e Fiji também prometeram abrir suas representações na cidade. A decisão do ex-presidente americano Donald Trump, em 2018, de transferir a embaixada dos EUA para Jerusalém abriu caminho para que outros países fizessem o mesmo.

“Jerusalém é a capital indivisível do Estado judeu de Israel. Estou orgulhoso de representar o presidente Trump aqui”, disse o embaixador dos EUA em Israel, Mike Huckabee, que recebeu um certificado de agradecimento na cerimônia. “Trump cumpriu uma promessa que outros presidentes americanos apenas fizeram. Ele me disse que era a coisa certa fazendo”, completou Huckabee.

O presidente do Knesset, Amir Ohana, afirmou que receber a conferência em homenagem aos países que transferiram suas embaixadas para Jerusalém é motivo de orgulho. Ele descreveu a cidade como “a capital eterna do povo judeu há 3.000 anos”. Segundo Ohana, essa decisão dos países é um ato de justiça histórica e uma posição moral que reforça os valores de verdade e paz.

Ohana também agradeceu a Trump por liderar o movimento e pediu que outras nações reconheçam Jerusalém como capital de Israel, especialmente em um momento em que o país enfrenta conflitos. “Israel está lutando contra forças que ameaçam o mundo livre. Reconhecer Jerusalém é apoiar essa causa”, disse.

O Dia de Jerusalém deste ano celebrou os 58 anos da reunificação da cidade, que ocorreu durante a Guerra dos Seis Dias, em 1967, quando Israel também libertou as regiões da Judeia e Samaria.

“Jerusalém não é apenas a capital por lei, mas o coração da nação judaica. É o lugar onde o Templo Sagrado existiu, para onde dirigimos nossas orações três vezes ao dia. Em momentos de alegria, celebramos Jerusalém, mas também carregamos a tristeza de nossa história”, explicou Porush. Ele reforçou o compromisso de Israel em ajudar na abertura de novas embaixadas na cidade para fortalecer o reconhecimento internacional.

Um dos momentos mais marcantes do Dia de Jerusalém é a Marcha da Bandeira, um desfile anual pelas ruas da capital. Apesar da guerra em curso com o Hamas, a marcha seguiu seu trajeto tradicional, partindo da Grande Sinagoga de Jerusalém, passando pelo Portão de Damasco, na Cidade Velha, e terminando no Muro das Lamentações. Jovens carregando bandeiras de Israel e cantando músicas nacionais marcaram presença, com forte monitoramento das forças de segurança para evitar tensões em áreas próximas a bairros muçulmanos.

Na segunda-feira, o ministro de Segurança Nacional, Itamar Ben-Gvir, visitou o Monte do Templo para celebrar o Dia de Jerusalém. Ele orou pela vitória na guerra, pelo retorno dos reféns e pelo sucesso do novo chefe do Shin Bet, o serviço de inteligência de Israel. Ben-Gvir estava acompanhado por outros políticos, incluindo o ministro Yitzhak Wasserlauf e o parlamentar Yitzhak Kroizer. O parlamentar Zvi Sukkot também visitou o local e publicou um vídeo declarando: “O Monte do Templo está em nossas mãos”.

O prefeito de Jerusalém, Moshe Lion, destacou que a cidade é o centro espiritual do povo judeu há três mil anos. “O fato de mais embaixadas estarem se estabelecendo aqui é um passo justo. Em tempos difíceis, sabemos quem está ao nosso lado. Vamos continuar fortalecendo Jerusalém como a capital unida e eterna de Israel”, afirmou.


Publicado em 28/05/2025 23h23


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Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.


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